Com proposta insuficiente, Banco sentou à mesa sem respostas para as dúvidas dos banrisulenses.
Nesta quarta-feira (29/01), a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Banrisul recebeu os representantes do Banco para mais uma rodada de negociação sobre a reestruturação de cargos, funções e salários. A reunião ocorreu na sede da Fetrafi-RS. Entretanto, não houve avanços, pois a proposta continua insuficiente.
Logo no início da reunião, os membros da COE apresentaram um panorama da plenária ocorrida no dia 23 de janeiro, que reuniu de forma virtual mais de 700 banrisulenses, reafirmando que concordam em negociar redução de jornada, pauta histórica do movimento sindical, mas que não aceitarão redução de salário. Além disso, a COE apresentou algumas indagações ao Banco, feitas pelos próprios colegas, que seguem sem resposta, assim como todas as outras questões levantadas na mesa anterior.
Perguntas sem resposta
Na planilha apresentada pelo Banrisul, não estão discriminadas, por exemplo, quais as atribuições dos cargos e nem como os empregados do Banco farão para se movimentar e progredir na carreira. Nem estão ali descritos os critérios para as funções.
Não há, na visão da COE, nenhum atrativo dentro da enxuta proposta que possa reter talentos no Banco, o que abre margem para indagações sobre a real intenção por trás do debate. Essa foi uma das perguntas não respondidas pelo Banco: o que esta gestão quer para o futuro do Banrisul?
Levando em consideração a proposta insuficiente e incipiente, a COE solicitou que esta seja revista e aprofundada pelo Banrisul para que seja apresentada em uma próxima reunião. Esta será marcada quando houver elementos suficientes para uma análise mais apurada dos pontos de vista econômico, jurídico e social, com a manutenção do banco público.
Fonte: SindBancários Poa Região